segunda-feira, 20 de abril de 2015

DICAS DE CONVIVÊNCIA: BRASIL x FRANÇA

O BLOG INDEPENDENTE COM AS MELHORES DICAS DE PARIS: AS QUE NÃO ESTÃO EM TODOS OS GUIAS

Dicas de convivência: compreenda as diferenças culturais entre Brasil e França

27 de janeiro de 2015
Desde que me mudei para a França em 2010 recebo emails e ouço comentários de turistas sobre atendimento, serviços e o comportamento dos franceses; alguns com questionamentos, outros com críticas e outros, com elogios. Há muito tempo recebi um e-mail de um leitor que me marcou: ele relatava um episódio que ocorreu com seu filho em Paris e que, por causa disso, jurava que não colocaria o pés na França. “Perdi o tesão”, disse ele. E me pedia para que eu contasse um pouco minha experiência aqui. Foi assim que escrevi o meu primeiro post sobre o assunto e, na ocasião, tive muito retorno dos leitores do blog, cada um contando sua experiência. Senti recentemente a necessidade e vontade de escrever de novo sobre o assunto, destacando alguns aspectos da cultura brasileira que se diferenciam da cultura francesa. Não trazer as manias e preconceitos na mala pode ser uma ótima maneira de vir com o coração e a mente abertos. Algumas dicas podem ajudar você, turista, fazendo-o voltar sempre e sem “perder o tesão”. Minha ideia é tornar tudo mais fácil… mas cabe a cada um tirar as próprias conclusões a partir das minhas observações e da minha experiência.
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1. Cultura: cada um tem a sua
Acho que essa frase não traz nenhuma novidade em si. Ainda mais para quem é habituado a viajar e tem constantemente contato com culturas diferentes da sua. Essa constatação é o primeiro passo para compreender o outro, a outra cultura, o outro país. Mas, embora simples, nem sempre esse aprendizado é assimilado em tempo de agregar mais efeitos benéficos do que maléficos à sua viagem. Isso não vale só para a França, mas para o mundo todo. No entanto, como escrevo para um público de leitores brasileiros que viajam para a França, a comparação entre os dois países se faz indispensável.
Uma diferença crucial entre as duas culturas reside no fato – quando digo é fato, significa que não se trata de mera opinião pessoal –  de o Brasil ser culturalmente americanizado, especialmente em termos do consumo, o que tem consequências nos hábitos relacionados aos serviços, às facilidades e ao conforto. Já a França é um país anti-americanização por excelência. Não estou defendendo aqui que a França não sofra a influência dos Estados Unidos; mas o movimento de resistência à ela é bastante importante, o que não se observa no Brasil. Também não estou entrando no mérito do que é melhor ou pior. Este é apenas um alerta e, a meu ver, o principal ponto de partida para se compreender como funcionam as coisas por aqui.
Listo abaixo alguns exemplos banais, mas extremamente ilustrativos. Poderia dar mais de cem, mas acho que seis bastam para que se pegue o fio da meada e assim, seja possível compreender as questões práticas que abordarei à seguir:
– Paris não é envolta por outlets e esse está longe de ser a forma de lazer preferida por aqui;
– não há farmácias 24h em cada esquina para se fazer compras de shampoos e vitaminas às 2 da manhã;
– ninguém vai te mimar ou adular num restaurante. O garçom está ali para fazer o trabalho dele;
– por lei a maioria das lojas não abre aos domingos, outras fecham às segundas porque abriram aos domingos e, ainda, muitas abrem suas portas entre 10h30 e 11h da manhã;
– comida não industrializada tem um valor inestimável e não raras vezes um ingrediente natural é intrinsecamente ligado à cultura e ao “savoir-faire” de uma região. Luta-se para que nada disso caia no esquecimento;
– as pessoas assumem ter uma vida pessoal além do trabalho. Logo, o restaurante, a loja, a farmácia fecha na hora porque seus funcionários tem casa, filhos e um transporte público para pegar. Ninguém se sentirá na obrigação de continuar esperando alguém acabar suas compras, ou acabar seu vinho para voltar para casa porque o cliente está sempre em primeiro lugar.
2. A questão da língua
Há leitores que contam que se esforçavam para falar francês e as pessoas daqui acabavam respondendo em inglês. Isso demonstra receptividade, porque ao perceber a dificuldade dos turistas com o francês, as pessoas se dispõem a falar inglês. Talvez aquela máxima de que francês não fala inglês tenha ficado perdida em algum lugar do passado. Mas o que é o mais importante de tudo? Tentar se comunicar na língua local, com frases básicas que qualquer guia de línguas pode te ensinar… ainda que seja apenas para dizer que você não fala francês e que gostaria de falar em inglês.
As famosas palavrinhas mágicas bom dia, boa tarde, boa noite, por favor e obrigado abrem portas. Nunca se esqueça disso. É normal sentir vergonha de falar; não tem problema falar errado também. Mas a tentativa é sempre vista com bons olhos!
E quer saber o que é visto com maus olhos? Chegar jogando frases em inglês. Se quer falar em inglês, a primeira frase a dizer é: “Je ne parle pas français. Parlez-vous anglais, s’il vous plait? ” Aprenda a dizer, no mínimo, bonjour, bonsoir, s’il vous plait, merci, oui e non. Não traduzirei aqui… assim você já vai aprendendo!
3. Restaurantes
3.1. O atendimento
Trata-se de um capítulo à parte e que merece ser entendido. Em primeiro lugar, o número de garçons é infinitamente menor se comparado aos bares e restaurantes no Brasil. Por isso, o garçom se organiza para fazer as coisas no tempo dele, de modo que ele dê conta de tudo. Por isso, ao chegar a um restaurante, aguarde na porta a pessoa que virá até você e te conduzirá até a mesa disponível. Uma vez sentado, aguarde o garçom. Em tese, ele olha quando todos na mesa terminaram o café e virá perguntar se deve trazer a conta. O mesmo raciocínio vale para todas as etapas da refeição. Logo, uma coisa que é preciso deixar para traz é a mania de levantar a mão para chamar o garçom, fazendo sinais sonoros ou visuais – isto não faz parte da cultura daqui, a menos que você conheça pessoalmente a pessoa chamada.  Gestos e termos íntimos são reservados a pessoas próximas de verdade. Não espere que ele venha e, ainda, dê-se por contente se não te der uma bronca. Ir à restaurantes aqui, portanto, é um exercício de paciência para quem não sabe esperar, ou, em outras palavras, para quem está costumado a ser mimado e receber um segundo chopp sem nem mesmo ter pensado nisso (não me estenderei a respeito desta prática comum no Brasil e que considero de honestidade bastante duvidosa). Resumindo: espere, entenda o tempo do outro e tudo se passará bem. Afinal, quem está com pressa nas férias?!
3.2. O horário
Se o estabelecimento fecha às 23h isso quer dizer que às 23h ele fechará as portas, os funcionários estarão prontos para ir embora, o caixa estará fechado e assim por diante. Não existe chegar às 22h45 e ser atendido simplesmente porque você entrou. E não se esqueça que a única garantia de atendimento é ter feito reserva e, lógico, chegar no horário. Para quem não quer ter horário, vale à pena procurar as brasseries que muitas vezes ficam abertas até mais tarde. Mas não se esqueça de questionar a respeito do horário de fechamento da cozinha. Se fizer uma reserva e não for, cancele. Isso é questão de respeito em qualquer lugar do mundo. Respeite o trabalho do outro  e pense em quem, como você, gostaria de ter uma mesa naquele mesmo horário e eventualmente não conseguiu.
4. Lojas
4.1. O atendimento
Aqui não se tem o costume de um vendedor seguindo cada passo seu, dando palpite e, de novo – te paparicando com elogios, copo d’água e cafezinho. Lógico que até pode se encontrar isso, mas não é a regra. Digo isso apenas para que caia sua ficha. E se quiser um conselho ou um pedido, muitas vezes vai ter que correr atrás de um atendente. Isso não significa que a pessoa não está disponível, não tem boa vontade ou não foi com sua cara: ela tem apenas bastante trabalho, só isso.
4.2. O horário
O mesmo que eu disse para restaurantes, vale aqui. Se preciso for, você será convidado a se retirar. Isso não é nada pessoal – lembre-se disso. O estabelecimento tem um horário a ser cumprido e os funcionários tem vida pessoal. Há muitas lojas que abrem tarde, que fecham para almoço, que emendam feriados. Pesquise antes de se locomover especificamente para algo do tipo.
5. Uso de celulares, tablets, telefones
Embora exista na França mais de um celular por habitante, tudo ainda é usado com muito respeito. Logo, não é comum andar de ônibus ou metrô falando no celular e incomodando a pessoa que está do lado. Nos trens de viagens há cartazes explícitos sobre isso. Nos ônibus de Paris, também. Ver vídeos, colocar desenhos para os filhos sem fone de ouvido em lugares públicos ou em lojas e restaurantes não é tido como normal, e sim como uma invasão ao outro, que está próximo e não se sente obrigado a compartilhar o que o outro deseja assistir ou escutar.  Não é raro ver alguém ser chamado a atenção por atitudes como esta. Situações deste tipo derivam necessariamente do acesso às novas tecnologias no mundo todo. No entanto, o conceito de respeito ao próximo e de limite na França passa necessariamente pelo silêncio. A França é um país silencioso. Até por isso não é normal ter wifi para clientes nos lugares.
6. Animais
Aqui é normal ter animal em restaurantes, lojas, bares e muitas vezes, ele pertence ao proprietário e praticamente mora no local e é acostumado com os clientes. Não se assuste. Se você não curte, sua opção é sair. Se você gosta, traga o seu para passear em Paris! Mas, lembre-se: pergunte antes de entrar em algum lugar com ele.
Isso não é uma cartilha; é um convite a entender as diferenças entre Brasil e França e, assim, aproveitar melhor sua estadia por aqui como turista. Convido cada leitor a dar sua opinião e compartilhar suas experiências através de comentários no post ou em nossa página no Facebook. Au revoir.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

11 COISAS PRA FAZER DE GRAÇA EM BUENOS AIRES

11 coisas para fazer de graça em Buenos Aires

11 coisas para fazer de graça em Buenos Aires
domingo, 29 março 2015
Elabore um roteiro econômico, conhecendo algumas das principais atrações gratuitas de Buenos Aires!

Visite importantes atrações de Buenos Aires, sem pagar nada por isso!

Dentre as capitais da América Latina, Buenos Aires é a que mais atrai brasileiros. E razões para justificar esta preferência não faltam. Basta mencionar que esta é a mais europeia das cidades sul-americanas e que ali é possível vivenciar roteiros fascinantes, indicados especialmente por quem ama arte e os prazeres que apenas um destino cosmopolita pode oferecer. Parece difícil, mas é possível deixar tudo isso ainda mais irresistível. Ao descobrir as atrações locais que não cobram nenhum cento para serem apreciadas, não há porque hesitar em escolher Buenos Aires como próximo destino. Veja agora 11 coisas que podem ser feitas gratuitamente na capital argentina!
1. Caminito
Um dos grandes símbolos culturais de Buenos Aires pode ser desbravado sem ter que pagar por isso. A famosa rua conhecida como Caminito envolve o visitante com o seu colorido e com sua forte veia artística, que faz pulsar cada calçada e esquina. Além de admirar a beleza de suas casas pintadas por cores alegres e intensas, o viajante pode conhecer diferentes espaços culturais, tomar um café ou comprar um livro, tudo isso depois de uma deliciosa e enriquecedora caminhada.
2. Café Tortoni
Para quem ama café, arte e cultura, o Café Tortoni é parada obrigatória. Embora não seja cobrado um valor na entrada, quem quiser assistir aos shows ou espetáculos de tango precisará desembolsar alguns pesos para isso. Outro detalhe importante sobre o local é que é comum haver fila de espera para entrar, tamanha é a disputa por suas mesas. A dica é chegar cedo, admirar a decoração e tirar muitas fotos, caso a ideia não seja gastar por lá.
3. El Ateneo

Buenos Aires é dona de mais de 600 livrarias. E não é só o número que impressiona. A simbologia cultural por trás destes lugares também. Para ilustrar essa ideia, o grande destaque é a famosa livraria El Ateneo, a segunda mais bonita do mundo. Instalado em um antigo teatro, o estabelecimento manteve seu formato original, usando e abusando da decoração requintada que dá um toque todo especial ao local.
4. Palais de Glace
Também conhecido como Palácio Nacional das Artes, o Palais de Glace é um centro de exposições, localizado no bairro da Recoleta. O prédio recebe mostras dos mais variados estilos artísticos e é um encanto só para os apaixonados por arte e arquitetura.
5. Cemitério da Recoleta
Os mausoléus do cemitério da Recoleta são verdadeiras obras de arte. Esculturas e muita sensibilidade são os protagonistas do roteiro de quem decide passar uma tarde caminhando entre os túmulos ali encontrados. Durante estes momentos, será possível conhecer histórias curiosas, contadas por inscritos nas paredes dos túmulos, bem como ver onde estão enterradas figuras importantes da história argentina. Um dos jazigos mais visitados e homenageados é o de Evita Peron.
6. Floraris Genérica
Ao lado da Universidade de Buenos Aires, um prédio de estilo neoclássico, fica esta imponente obra arquitetônica moderna. Feita de metal e com o uso de muita tecnologia, a estrutura representa uma flor, cujas pétalas se abrem durante o dia e se fecham à noite. O espetáculo pode ser visto apenas quatro vezes ao ano, mas a flor pode ser visitada em qualquer dia e se expõe charmosa diante das lentes fotográficas que sempre procuram o melhor ângulo para fotografar o monumento.
7. Puerto Madero
O mais novo bairro de Buenos Aires é também o mais sofisticado. Prédios comerciais, restaurantes, hotéis de luxo, museus e um cassino flutuante estão entre os principais atrativos da região, que pode ser percorrida a pé por quem quer conhecer um outro lado da capital argentina, onde o cenário é marcado por traços da história mais recente da cidade.
8. Plaza de Mayo
Talvez a imagem mais conhecida de Buenos Aires pelos brasileiros, a Plaza de Mayo é um dos cartões postais mais bonitos da cidade, mas tem muito mais que um ‘rostinho bonito’ para mostrar. Foi ali que aconteceram as mais importantes intervenções políticas da história argentina e o local continua sendo palco para manifestações e outros atos políticos, tão comuns no país. A praça abriga a Casa Rosada, sede oficial do governo federal argentino, que é também outra atração turística de destaque no destino.
9. Feira de San Telmo
Protagonista na rota de compras entre os viajantes que querem gastar em Buenos Aires, a Feira de San Telmo também é garantia de um passeio agradável e gratuito. Vale a pena percorrer suas barracas e admirar a beleza de objetos antigos e dos trabalhos dos artesãos locais. O local é ainda ponto de encontro para artistas de rua, que fazem questão de animar o ambiente, com danças, música e muita arte.
10. Tango
O tango é patrimônio argentino e, por isso mesmo, uma grande atração turística de Buenos Aires. São diversas as casas de espetáculo e os restaurantes que realizam shows diários, com direito a jantar de gala e até camarote. Este programa, porém, custa caro na maioria das vezes, espantando quem viaja com baixo orçamento. Nestes casos, não há porque se desanimar. Em qualquer rua, bairro e região da capital argentina, especialmente nas mais movimentadas, como Caminito, Rua Florida e outros, é possível admirar a dança, coreografada por artistas de rua.
11. Free Walk Tour
A melhor maneira de visitar as principais atrações de Buenos Aires, o Free Walk Tour é um passeio turístico, feito a pé e em grupo, com direito a guia e paradas estratégicas nos edifícios que contam a historia da capital argentina. Embora os guias sejam argentinos, o idioma utilizado durante o tour é o inglês. São diversas opções de passeio e não é preciso fazer reservas, basta aparecer nos horários e nos locais informados no site.
Listamos aqui hoje 11 opções de passeios que podem ser feitos de forma gratuita em Buenos Aires, mas estas são apenas algumas indicações, sendo possível encontrar muito mais na cidade. Se você já conhece a capital argentina e se lembrou de alguma alternativa que não apareceu na lista, é só deixar suas dicas com um comentário.

SERRA GAÚCHA - dicas

Gramado
A 120 km de Porto Alegre, Gramado é um dos destinos mais redondinhos do Brasil. A cidade hoje tem tantas atrações que já pode prescindir do frio como chamariz. Aquela Gramado dos pedalinhos do Lago Negro, das cidades-miniatura do Minimundo, das malharias, das lojinhas de chocolate e dacachoeira do Caracol (que fica na vizinha Canela, a 8 km), agora é um pólo de diversões, com museu de cerazoológico de espécies brasileiras, showrooms de carros e motos possantes -- além de parques temáticos em Canela (comoeste e este). Sem falar no Natal Luz, claro, que criou uma nova alta temporada nos dois últimos mess do ano. E para quem não faz o gênero "atrações turísticas", o cenário, a paisagem e os ótimos restaurantes valem a viagem.


View Serra Gaúcha in a larger map

O bate-volta, de carro ou com passeio organizado, à colônia alemã de Nova Petrópolis (40 km) é superviável. Dá também para ir ao Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (a 110 km) -- mas a zona italiana da Serra Gaúcha vale pelo menos dois pernoites para ser visitada como se deve. Outra combinação show é com os belíssimos Aparados da Serra; a cidadezinha de Cambará do Sul é a melhor base e fica a 110 km.
O Ricardo Freire deve ir à Serra Gaúcha sem falta em 2013. Mas enquanto isso, você não fica sem dicas. Fizemos uma compilação das dicas mais úteis dos leitores, deixadas nas caixas de comentários dos posts da Serra.
Vai por eles, que não tem erro mrgreen
DE CARRO OU SEM CARRO?
Jorge Paulo
Alugar carro em Porto Alegre foi bem prático e nos deu mobilidade, apesar de não usar muito em Gramado, pois lá é bem difícil andar de carro e estacionar na época do Natal Luz. Relato completo aqui.
Alexandre
Se ir de carro (e não alugar um carro) é uma opção, vá de carro. Só não deixe de explorar Gramado a pé, mesmo quando a caminhada for um pouco maior. O trecho após o Centro em que se contempla todo o vale é algo que mal se percebe de carro. A pé pudemos parar e contemplar.Relato completo aqui.
Liliane
Apesar de não curtir nem um pouco dirigir nas férias, pois já passo o resto do ano engarrafada, Gramado é um destino que vale a pena ser explorado de carro. Aluguei no aeroporto de Porto Alegre, que é uma cidade tranqüila pra andar de carro, e devolvi no aeroporto. As estradas gaúchas são ótimas, incluindo as duas alternativas pra se chegar na serra – alguns me disseram que a opção com mais curvas é perigosa, eu não achei nem um pingo. É uma cidade pequena, mas as distâncias podem atrapalhar, inclusive se seu hotel não ficar no Centro. Relato completo aqui.
Marcelle
Fiquei quase todos os dias sem carro. Me hospedei no Klein Ville, em Canela, por ser mais barato que hotéis de estrutura semelhante em Gramado. Do aeroporto de Porto Alegre, pegamos um táxi para a rodoviária (no sábado de manhã custou R$ 22) e de lá o ônibus (R$ 30) para Canela. Mas há vários ônibus que saem direto do aeroporto para Canela e Gramado. Na rodoviária de Canela, assim como na de Gramado, tem ônibus de 15 em 15 minutos de uma cidade para outra. Até o Centro de Gramado, a “viagem” dura 15 minutos. E o ônibus pára onde você quiser na Avenida das Hortênsias, a via que liga as duas cidades e onde estão localizadas várias atrações, como museus temáticos, fábrica de chocolate e cafés coloniais. A partir das 21h, os ônibus que ligam Gramado a Canela passam a circular de 45 em 45 minutos e respeitam o horário. Saem de Gramado às 21h, às 21h45, às 22h30, às 23h15 e o último às 24h. Um táxi do centro de Canela até o Alpen Park, por exemplo, dá R$ 18. Do Centro de Canela até a vinícola Jolimont, nos arredores de Canela, dá R$ 25. Alugamos o carro para conhecer os parques do Caracol e da Ferradura, nos arredores de Canela. Para lá não tem transporte público, e apesar de serem na mesma estrada e um perto do outro, as agências de viagem não costumam fazer os dois no mesmo dia. Vários restaurantes de Gramado oferecem transporte gratuito. Eles te pegam e te buscam no hotel. Mas nem sempre eles levam até Canela. As fábricas de chocolate também oferecem transporte gratuito. A chocolateria Lugano nos pegou e nos levou no nosso hotel, bastou agendar. Relato completo aqui.
Sheila
Tem ônibus direto do Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre) até Gramado e Canela. A passagem custa em média 35 reais.Relato completo aqui.
PASSEIOS
Luciane
Na estrada entre Canela e Gramado, um pouco antes da estrada para a Cascata do Caracol, há uma agência onde você pode contratar passeios de rafting em Três Coroas. Eles também alugam bicicletas para passeios em Canela. Relato completo aqui.
Lucia
Passeio por Gramado: sai um trator tipo trenzinho da Frente da Igreja (Av. Borges de Medeiros) que leva até o Lago Negro. Também na Av. das Hortênsias, próximo à esquina com Rua São Pedro, tem a Jardineira das Hortênsias que faz um tour pela cidade. Relato completo aqui.
Sylvia
Caminhar beeem devagarinho pela Borges de Medeiros, entrando nos cafés e nas lojas ma-ra-vilhosas é um programão! Parar ao menos no café junto ao supermercado Nacional é obrigatório (principalmente se o dia estiver lindão). Dar uma volta no Lago Negro, passar nas pequenas ruas e olhar os jardins é uma delícia! Gramado é um lugar para curtir devagar, e caminhar é a melhor opção. Relato completo aqui.
Ernesto
Recomendo o Parque da Ferradura, e os Aparados da Serra, além do trenó. Relato completo aqui.
Diogo
Tente entrar em contato com uma agência de Bento Gonçalves chamadaMundo do Vinho, que é especializada em roteiros por vinícolas da região.Relato completo aqui.
Marcelo
O centro de budismo tibetano Khadro Ling fica em Três Coroas, a cerca de 20km de Gramado. Localiza-se no alto da serra essa que é a sede da maior organização de budismo tibetano no Brasil. Possui 2 belíssimos templos repletos de estátuas e pinturas, além de muitas outras construções e estátuas ao ar livre, que seguem fielmente o estilo arquitetônico tibetano. É permitida a visitação pública. Relato completo aqui.
PêEsse
Em Canela, recomendo ir ao Parque do Caracol. Nele você terá vistas muito bonitas, além de passeios e trilhas. É um passeio para pelo menos meio dia, se quiser conhecer direito. Nele está a Cachoeira do Caracol. É possível descer até a sua base, por meio de uma escada de 960 degraus. Sugiro ir carregando pouca coisa e também com pouca roupa mesmo no inverno, porque na subida vai fazer calor. Vale a pena demais o esforço. Partindo de Gramado, pode-se ir ao Parque Nacional dos Aparados da Serra, onde se têm cânions e outras paisagens naturais muito bonitas. São duas horas até a cidade de Cambará do Sul. Lá uma boa sinalização vai levar à “Casa do Turista”, o centro de informações do lugar. Os dois cânions mais conhecidos são o Cânion Fortaleza e o Cânion Itaimbezinho.Relato completo aqui.
Carla
Para conhecer os cânions é preciso ir de carro ou com alguma agência. Nós estávamos de carro, o que facilitou bastante. Pelo que pesquisei nas agências, achei os preços dos passeios bem salgados.
O parque do Fortaleza é de graça e dá pra andar bastante por lá, vendo o cânion de varios ângulos, e fazer a trilha da Pedra do Segredo. Já o parque Aparados da Serra (cânion Itaimbezinho) é pago, tem estrutura mas nem tanto assim. São duas trilhas bem faceis, uma de 45 minutos e outra de 3 horas. Mas o problema é a neblina que pode atrapalhar tudo! No primeiro dia não vi nada! Relato completo aqui.
COM CRIANÇAS
Jorge Paulo
Vá com crianças nas pizzarias temáticas Toca da Bruxa (Canela) e Porto dos Piratas (Gramado). Relato completo aqui.
Luciane
Leve os seus filhos ao Alpen Park em Canela, que tem cinema 4D, arvorismo, tirolesa e montanha russa, tudo numa paisagem linda. Recomendo visitar também o Zoológico de Gramado, que é de primeiro mundo (perdoe o lugar comum, mas é isso mesmo). Relato completo aqui.
NATAL LUZ
Danielle
Dos 3 espetáculos que assisti, o melhor foi o Grande Desfile de Natal. É divertido, contagiante e, na minha opinião, o melhor espetáculo para crianças. Achei a Fantástica Fábrica de Natal e o Nativitaten monótonos e cansativos. Na Fantástica Fábrica, o espetáculo não estava nem perto da metade e a maioria das crianças já estava dormindo. O Nativitaten é praticamente no escuro, com muitos fogos de artifício. Relato completoaqui.
Hosana
Assisti o Nativitaten no restaurante Bouquet Garni e gostei muito. O preço dava direito ao menu (entrada, prato principal e sobremesa). A vista de lá é excelente e o restaurante é muito bom! Tem uma varanda grande aberta, onde a maioria fica em pé vendo o espetáculo. Peça, se possível, uma mesa na varanda de vidro, mais perto do lago, onde você tem a mesma vista da varanda aberta mas sem risco caso chova, e pode assistir sentado.Relato completo aqui.
Carla
Assisti ao Nativitaten no camarote B. Me pareceu que a visão é muito boa de qualquer lugar, porque o espetáculo é preparado para isso –- realmente as margens do lago são completamente tomadas pelas arquibancadas e camarotes. Mas confesso que fiquei com uma invejinha de quem estava lá no Bouquet Garni. Em tempo: as arquibancadas me pareceram bem desconfortáveis. Relato completo aqui.
Evelyn
Assisti à Fantástica Fábrica de Natal das cadeiras. Não gostei. Quem ocupava as primeiras filas de cada setor das cadeiras tinha as melhores vistas, e os de trás (eu!) tinham que ficar se contorcendo para ver tudo. Fiquei com inveja de quem estava nas arquibancadas, que pagaram menos do que eu, mas viram bem mais do show. Hoje eu escolheria as arquibancadas, para ver o show sem cabeças na frente! Cadeiras, só chegando beeem cedo! Relato completo aqui.
HOTÉIS
--> GRAMADO
Isabelle
Alpestre é maravilhoso mas fica longe em relação ao centro da cidade, você fica dependendo de carro para ir aos locais. O Laghetto é mais central e o preço mais acessível também. Relato completo aqui.
Cristiane
Gosto muito da Pousada da Colina. É bem pertinho do centro, fica fácil de ir e vir e é muitíssimo aconchegante. Ela é decorada de forma bem típica, o café é muito bom. Relato completo aqui.
Lívia
Fiquei no Recanto da Serra. Como estava em lua de mel optamos por uma suíte com hidromassagem pra curtir mais o friozão. O hotel é maravilhoso, atendimento excelente e sem falar na suíte mais aconchegante que já visitei. A hidro é maravilhosa, passaria um dia inteiro lá. Recomendo muito.Relato completo aqui.
Tati
Vovó Carolina é ótimo. O pessoal é super hospitaleiro (olha que sou carioca e levo isso a sério). O café da manhã é sensacional. Os quartos são quentinhos e contam com aquecedores (que não dependem da recepção do hotel para serem ligados). Relato completo aqui.
Dionísio
Hotel Serrano: estilo resort, com piscinas internas e externas, spa, área para caminhadas. Bem charmoso até, considerando o tamanho enorme (270 apartamentos). O café da manhã também é bem gostoso. Fiquei no apartamento luxo (o standard deles), de muito bom padrão. O ponto alto do hotel são as opções gastronômicas: entre restaurantes e bares há sete opções. Mas o melhor café da manhã de Gramado, na minha opinião, é, de longe, o do Hotel das Hortênsias. Não é vastíssimo como os dos demais hotéis, mas é o mais gostoso, tudo com jeito de que foi a nossa avó quem fez. O hotel tem tarifas interessantes e está a passos do centro. Já num patamar mais caro, mas ainda sem deixar os tubos, recomendo o Casa da Montanha. Um show de hotel, temático de caças, charmoso, confortável, bonito e com uma gastronomia espetacular. Relatos completos aqui aqui.
Diogo
O hotel mais em conta que eu conheço, principalmente para quem está sem carro, é o Giardino di Pietra. Fica na Borges de Medeiros, ao lado da cantina Pastasciutta e na frente do Nonno Mio. Relato completo aqui.
Liliane
Eu a-mei a Pousada Due Fratelli! Charmosa, nova, banheiros impecáveis, café da manhã delicioso e tem garagem. Pessoal super atencioso; à noite a gente voltava dos passeios e sempre tinha um chazinho quente nos esperando perto da lareira. Recomendo. É um pouco longe do centrinho.Relato completo aqui.
Sylvia
Um lugar que a gente gosta bastante é o Pousada Le Château. Os apês são normais, mas as suítes são especiais. Relato completo aqui.
Munique
Adorei o hotel Villa Bella. Tudo foi impecável. Limpeza nota mil, atendimento excelente, piscina aquecida e jacuzzis ótimas. A localização não foi problema, pois alugamos carro e em cinco minutos estávamos no centro. Mesmo assim em um dos dias usamos o transporte oferecido de meia em meia hora para ir e voltar do centro, e foi ótimo. Por isso, a localização um pouquinho mais afastada não foi problema... aliás, pelo contrário: a vista do hotel é linda. Fiquei no quarto mais simples do hotel e ele atendeu a todas as minhas expectativas. Relato completo aqui.
PêEsse
Hospedei-me no hotel Glamour da Serra -- novo, com quarto e banheiro espaçosos, cama grande e uma localização inteiramente central, ficando a três minutos de caminhada do centro de informações de Gramado (muito bom, aliás), sete minutos (de caminhada) da rua coberta e a no máximo dez minutos (também de caminhada) da rodoviária e da Cantina Pastaciutta. O café da manhã é muito bom (como aparentemente é a regra em Gramado): frutas, sucos, queijos, bolos, tortas, pizzas, salgadinhos, tudo de muito bom gosto. Ao lado da recepção, há um espaço bem agradável com lareira, isolado por uma porta de vidro, que para quem vai com turma pode servir para jogos, vinhos etc. O hotel conta com garagem coberta incluída no valor da diária. Relato completo aqui.
 
--> CANELA
Gabi
A pousada La Vie en Rose é super charmosa, silenciosa e conta com serviço de spa e academia para quem interessar. No final do dia, sempre tem chá com bolo para os hóspedes, ideal para quando chegamos de um dia de passeios! A reserva foi feita pelo BookingRelato completo aqui.
Diogo
Quinta do Marquês, em Canela, é um charme só, estilo Varanda das Bromélias, mas pra quem tá de carro. Relato completo aqui.
Diogo
O Solar do Marquês, em Canela, é um charme só, estilo Varanda das Bromélias, mas pra quem tá de carro. Relato completo aqui. http://www.viajenaviagem.com/2009/05/gramado-pra-marcia/comment-page-1/#comment-35303
--> BENTO GONÇALVES
Marcia
Adoramos a cidade, principalmente o Hotel Villa Michelon, ideal para quem tem crianças, como era o nosso caso. Relato completo aqui.
Maria das Graças
Vinocap fica no centro de Bento Gonçalves, bom preço, quartos confortáveis e tem garagem. No próprio hotel tem agentes de turismo para contratar os passeios. Bento Gonçalves é uma graça de cidade e, como passávamos o dia passeando, curtíamos a cidade ao entardecer. Relato completo aqui.
RESTAURANTES
--> GRAMADO
Fabio
Belle du Valais é oportunidade cara, mas única! Vale experimentar o foundue la pierrade – na pedra – que é fenomenal nas carnes e nos molhos. O Le Petit Clos é indispensável também. Comi o carré de cordeiro e recomendo a todos! Relato completo aqui.
Ana
La Table D'Or foi, sem dúvida, o melhor restaurante que experimentei em Gramado. Um chalé maravilhoso ao lado do Lago Negro. Excelente relação custo-benefício. Relato completo aqui.
Luana
Encontramos um buffet por quilo na rua perpendicular à da igreja da Borges de Medeiros, Casa di Pietro, onde foi possível almoçar e pagar, por casal, R$ 30. Relato completo aqui.
Lucia
Um restaurante de comida alemã, que só abre para almoço, é o Romanus. Fica na Av. das Hortênsias, direção contrária do Centro. Os turistas empacotados não conhecem, freqüentado pelo pessoal que tem casa de final de semana em Gramado. Relato completo aqui.
--> CANELA
Ignes
Um lugar para almoço ou jantar, não muito barato, mas que me chamou a atenção pelo charme, atendimento e sabor, foi o Empório Canela. Em Canela, claro, do lado direito da avenida principal, de quem está quase chegando àquela igreja que fica lindamente iluminada à noite. Relato completo aqui.
Gabi
Minha recomendação é a sequência de Fondue do Xico. Eles têm o melhor fondue de queijo que eu já provei! Relato completo aqui.
OUTRAS DICAS
Jorge Paulo
Gramado é uma cidade cara. Faça concessões para não se frustrar, pois pode ser mais caro não aproveitar bem o passeio. Relato completo aqui.
Marcia
Fui para Gramado a partir do Aeroporto de Caxias do Sul. Apesar da pequena distância, a estrada é muito sinuosa (e linda), e a velocidade até Nova Petrópolis não passa de 60/70 km/h. Assim, o tempo até Gramado é de mais ou menos 1h30min. Além disso, o Aeroporto de Caxias é pequeno e sem estrutura. No entanto, minha escolha foi em razão de também ir para Bento Gonçalves, depois de Gramado. De Bento para Caxias, a estrada é normal e a distância curta (uns 40 km). Aliás, recomendo ficar uns dois ou três dias em Bento em vez que fazer apenas o passeio de um dia (Maria Fumaça). Relato completo aqui.
Anne
Na sexta-feira o que “bomba” em Gramado é o Botequim Sant'ana, que é mais um bar, mas com música eletrônica e geralmente cheio. No sábado, oBill Bar é a pedida. É boate, com várias pistas, de pagode à eletrônica e shows ao vivo! Relato completo aqui.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

QUANTO DINHEIRO EU PRECISO TRAZER EM UMA VIAGEM NA ITÁLIA?


Essa é uma pergunta muito comum pelos meus leitores, assim como:  qual é o gasto médio em uma viagem na Itália?
Por isso decidi reunir todos os principais tópicos sobre as principais despesas que geralmente temos durante uma viagem (e também estarei dando conselhos nesses posts para você economizar durante a tua viagem)!!
Obviamente é impossível responder “totalmente” essa pergunta, porque cada viajante terá sempre as suas despesas pessoais, mas obviamente algumas despesas de modo geral serão sempre fixas;
Vamos lá?
1° tópico: Como ir do Aeroporto Fiumicino para o centro de Roma? Descubra mais!
2° tópico: Despesa com deslocamento interno nas cidades..  Descubra mais!
3° tópico: Despesa com alimentação.. Descubra mais!.
4° tópico: Despesa com deslocamento de uma cidade para a outra. Descubra mais!
5° tópico: Despesa com hospedagem. Descubra mais!
6° tópico: Despesa com principais entradas de monumentos turísticos.  Descubra mais!
7° tópico: Despesa com passeios com guia em língua portuguesa (em grupo) em Roma. Descubra mais!
8° tópico: Despesa com passeios com guia em língua portuguesa (privativo) em Roma. Descubra mais!
E por último, um resumo de tudo:
9° tópico: Despesa média em um dia na Itália. Descubra mais!!

E você? Já viajou na Itália? como conseguiu economizar?  Compartilhe conosco a tua história e os teus conselhos!!
Ainda tem dúvidas? Deixe os teus comentários :) que vou responder com prazer..
Recomendo que, para complementar esse artigo, você leia também os seguintes posts: