quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

DICAS PARA FOTOGRAFAR

 http://www.skyscanner.com.br/noticias/6-dicas-para-melhorar-suas-fotos-por-viagens-cinematograficas?AssociateID=SOC_FCB_00345_00002&utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=br-article&utm_content=br-cm-6-tips-for-travel-photos

 

6 dicas para melhorar suas fotos, por Viagens Cinematográficas

6 dicas para melhorar suas fotos, por Viagens Cinematográficas
segunda-feira, 26 janeiro 2015
Dicas de quem entende do assunto: Fábio Pastorello te mostra como melhorar suas fotos de viagem. Confira!

A melhor parte de uma viagem: chegar e ver as fotos que registraram todos os momentos. Para que as lembranças sejam boas e marcantes, o segredo é tirar boas fotografias. Sabe como fazer isso? O Fábio Pastorello, do Viagens Cinematográficas, te mostra como, com seis dicas super úteis. Olha!

Fotografar sempre foi minha paixão, mas muito do que eu tinha aprendido era através de tentativa e erro. Ou seja, ir tentando e se aperfeiçoando conforme você pratica. No entanto, estudar as técnicas fotográficas começou a me ajudar bastante a ter melhores resultados. Conseguir bons registros, com consciência de aquele bom clique veio da sua cabeça e não uma obra do acaso, é mais animador. Por isso, estudo e prática devem acompanhar as boas fotografias.
No caso das fotografias de viagem, a responsabilidade é grande. Muitas vezes já desisti de um destino de viagem ao ver algumas fotos pela internet. As fotografias simplesmente não me despertavam o desejo de viajar. Por outro lado, outras fotos são inspiradoras. Ou seja, nossa missão é, no mínimo, fazer justiça aos lugares e inspirar as pessoas a conhecê-los.
Para isso, vou compartilhar aqui algumas dicas que tenho sempre em mente na hora de fotografar. Espero que elas sejam úteis na sua próxima viagem.
1. Espere o melhor momento
Uma vez fui para a Praia do Espelho, já considerada uma das praias mais bonitas do Brasil. Fizemos um bate-volta a partir de Porto Seguro, o dia estava nublado e a maré cheia, e nossa impressão não foi lá essas coisas. Esperei alguns anos e resolvi retornar, dessa vez em melhores condições. Ficamos hospedados duas noites por lá. A praia realmente ficava mais bonita na maré baixa. Eram formadas piscinas naturais e em um exato momento do dia, as águas pareciam realmente um espelho d'água. Uma maravilha e procurei capturar toda a beleza do lugar e desse momento.

Ou seja, conheça o lugar a ser fotografado, procure informações sobre o destino e procure saber o melhor cantinho, a melhor época, a melhor luz e aguarde até a melhor hora do dia para fazer seu registro. Às vezes vale a pena esperar um pouco o sol sair detrás das nuvens, ou as águas do mar recuarem um pouco, para enfim bater sua fotografia.
2. Composição da foto - Assuntos em primeiro plano
Na hora de fotografar, é preciso pensar a foto. Uma das dicas que ajudam a deixar a foto menos chapada é colocar um assunto em primeiro plano. Pode ser uma flor, algumas plantas, uma árvore para emoldurar a cena. Eu gosto muito de fotografias em que existem elementos em distâncias diferentes em relação à lente. Nessa foto em Cabo Frio, minha intenção foi trazer as flores em primeiro plano, mas sem desprezar a paisagem da pequena praia, dos barcos de pescador e da Praia do Forte, criando diversas camadas para observação.

Você pode optar por desfocar ou não o fundo da imagem. Para isso, não é necessário ter uma máquina profissional. Caso você esteja apenas com um celular, por exemplo, pode aproximar bem a lente do objeto em primeiro plano, focar nele e provavelmente o restante sairá desfocado, como na foto de celular abaixo.

3. Composição da foto - Utilizando linhas imaginárias
Outra forma de criar uma composição interessante é utilizar um dos assuntos para criar uma linha imaginária na foto, que começa em primeiro plano e conduz o olhar até o assunto principal. Nessa foto da Ponte do Brooklyn, minha intenção foi utilizar os cabos de aço como linhas que convergem (e direcionam o olhar) para a torre da ponte.

Outras dicas de composição incluem a famosa regra dos terços, os diferentes pontos de vista (ângulo de baixo ou ângulo de cima), a perspectiva (como vimos no exemplo da Ponte do Brooklyn), o quadro dentro do quadro (fotografar através de uma janela, incluindo a janela como moldura da imagem) e o equilíbrio dos elementos da foto (evitar elementos que distraiam do assunto principal).
4. Registre momentos, não somente paisagens
Lembra aquela frase: uma imagem vale mais do que mil palavras? Pois é, use bem a sua imagem para que ela contenha o máximo de palavras (e histórias) possíveis. Por trás de cada fotografia há uma história, e é legal que você consiga contá-la sem precisar dizer nenhuma palavra. A história, no caso, é a sua viagem.
Durante viagem ao Jalapão, os trajetos entre os destinos eram feitos em um caminhão que atravessa as belas (porém áridas) paisagens do cerrado do centro do Brasil. Em esquema de revezamento, tínhamos a possibilidade de subir numa área externa do caminhão, onde a gente podia curtir o visual de uma forma bem melhor. Lógico que os assentos eram disputados, e também é óbvio que era legal registrar minha passagem por lá.
Em uma selfie, procurei capturar esse momento: nós em cima do caminhão, a estrada de terra para trás, a vegetação do cerrado à nossa volta e a luz quente do Estado de Tocantins. Era um momento inesquecível no Jalapão, que procurei registrar através da fotografia.

Aliás, fica a dica na hora de fazer selfies de viagem: evite fotos muito próximas (para isso o braço estendido ao máximo ou até o polêmico pau de selfie podem ser úteis) e procure captar da melhor forma possível o cenário (ou o momento) em que você está inserido.
5. Fotografe em RAW ou em JPEG no modo FINE
Apesar do formato mais comumente utilizado ser o JPEG, é um formato de compressão das imagens (para que ocupem menos espaço) e que representa perda de qualidade nas imagens.
A fotografia em RAW, por sua vez, é como se fosse o negativo das fotos de antigamente, ela registra a imagem crua e que pode ser editada posteriormente. Portanto, é o formato mais adequado para você ter certeza que está com 100% das informações da imagem que acabou de capturar. A desvantagem do RAW é que ele ocupa (bastante) espaço de memória. Portanto, se você ainda assim prefere o formato JPEG (para não gastar todo o espaço do seu cartão de memória), procure trabalhar com a menor compressão possível.
Muita gente só ajusta a quantidade de megapixels (que indica o tamanho da imagem), mas outro ajuste útil é o da compressão do arquivo JPEG. As opções na minha câmera, por exemplo, são o BASIC, o NORMAL e o FINE. No BASIC, há uma perda ainda maior de qualidade, enquanto que no FINE a compressão é menor, portanto a qualidade é superior. No entanto, fique novamente atento para a sua capacidade de memória. O formato JPEG FINE ocupa mais espaço do que o BASIC, obviamente.
Nos exemplos abaixo, veja a foto em formato mais comprimido. No tamanho normal, as imperfeições até não parecem tão gritantes, mas ao aproximar a foto, você enxerga a falta de qualidade da imagem.


6. Utilize o modo manual da câmera
Outro modo de obter melhores resultados fotográficos é exercitar, tirando as fotos no modo manual. Ajuste a abertura, a velocidade, o foco, o ISO, verifique as alterações, faça diversos testes. Assim você irá dominar a máquina e não ser dominado por ela.
Quando você deixa a câmera no modo automático, você está deixando que ela faça as escolhas fotográficas para você. Podem ser boas escolhas, mas podem não ser. Os maiores erros do ajuste automático são fotos subexpostas (muito escuras) ou superexpostas (com excesso de luminosidade).
Na foto abaixo, trabalhei propositadamente com uma foto subexposta, para valorizar ainda mais as cores do pôr do sol em Ipanema. Os ajustes foram os seguintes: ISO 100, Comprimento Focal: 46mm, Abertura: f/13 e Velocidade do Obturador: 1/200 seg.

Eu confesso que uso o modo manual menos do que eu deveria, por pressa na hora de captar certos momentos. Tirar fotos no modo manual requer um pouco mais de tempo e paciência. Mas depois tenho que fazer ajustes no tratamento das imagens, que se eu tivesse controlado melhor na hora da captura, seriam desnecessários. Ou seja, o tempo que eu economizo na captação, eu perco no tratamento.
Ou seja, se você costuma se gabar de tirar fotos sem filtro, mas usa o modo automático da câmera, saiba que você está abrindo mão do melhor filtro que existe: a sua liberdade criativa.
Gostou das dicas? Acompanhe o Viagens Cinematográficas nas redes sociais também:
Facebook Viagens Cinematográficas;
Instagram Viagens Cinematográficas;
Twitter Viagens Cinematográficas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário